A Polícia Civil anunciou nesta quinta-feira (17) que concluiu o inquérito sobre o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva. O corpo foi encontrado na manhã do dia 11 de novembro de 2018, a cerca de 2 km da sede da sua fazenda, na zona rural do município.
A Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) entregou o inquérito no fórum da cidade de Imperatriz. No total, a polícia realizou oito prisões, incluindo o vice-prefeito, José Rubem Firmino, apontado como mandante do crime.
Segundo delegado Praxísteles Martins, da Delegacia de Homicídios de Imperatriz, a motivação da morte de Ivanildo Paiva foram promessas não cumpridas a José Rubem, como o pagamento de R$ 300 mil após a reeleição da chapa, além de Ivanildo não ter entregue ao vice o controle político da Secretaria de Educação do município. Esses acordos teriam sido feitos a época da campanha quando ambos buscavam a reeleição.
Após a prisão do vice-prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores de Davinópolis, Raimundo Nonato Martins (PRB), assumiu a prefeitura da cidade.
Outras prisões
Além do vice-prefeito, no dia 11 de dezembro a polícia prendeu Francisco de Assis Bezerra Soares, conhecido como “Tita”, que é policial militar no Pará e foi preso em Dom Elizeu. Também foram presos:
- José Denilton Guimarães, conhecido como “Boca Rica”, que é mecânico
- Willame Nascimento da Silva, policial militar do Maranhão lotado em Grajaú
- Jean Dearlen dos Santos, o “Jean Listrado”, que é pistoleiro, segundo as investigações
- Douglas da Silva Barbosa, de 22 anos, também foi preso por suspeita de participação no crime.
- No dia 22 de dezembro, Carlos Ramiro se apresentou na delegacia com um advogado e ficou preso por força de um mandado de prisão relacionado ao caso.
- No dia 27 de dezembro, o empresário Antônio José Messias foi preso em sua própria residência.