Expressaram seu “mais profundo repúdio ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro”, personalidades e intelectuais como Adolfo Pérez Esquivel (Prêmio Nobel da Paz, Argentina), Bernie Sanders (Senador, EUA), Costa Gravas (Cineasta grego naturalizado Francês), Angela Davis (Filósofa e ativista dos Direitos Civis nos EUA), Danny Glover (ator e ativista, EUA), Noan Chomsky (linguista, professor do instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA), Thomas Piketty (Economista, França); ex-presidentes e ex-chefes de governo como Pepe Mujica (ex-presidente do Uruguai), François Hollande (ex-presidente da França), Massimo D’Alema (ex-primeiro ministro da Itália), Dominique de Villepin (ex-primeiro-ministro da França), Cristina Kircher (ex-presidenta da Argentina), Vicente Fox (ex-presidente do México), Ernesto Samper (ex-presidente da Colômbia), Fernando Lugo (ex-presidente do Paraguai), Dimitrius Christofias (ex-presidente da República do Chipre); 48 deputados do Parlamento Europeu, dezenas de membros de parlamentos de diversos países, além de centenas de líderes sindicais, ativistas de direitos humanos, etc.
Para o Vice-Presidente Nacional e Secretário de Política e Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, a grande adesão ao manifesto e sua amplitude, reunindo lideranças de diversas correntes de opinião política e ideológica, “revelam o imenso repúdio internacional à possibilidade de Jair Bolsonaro assumir a presidência, o que seria levar o Brasil a um inédito isolamento no mundo”.
Continua o dirigente comunista: “Da parte do PCdoB, gostaríamos de registrar nosso agradecimento a todas as forças sociais e políticas que contribuíram para o recolhimento de assinaturas pelo mundo, registrando em particular o esforço do Partido Progressista do Povo Trabalhador (Akel) que conseguiu a adesão do ex-presidente da República do Chipre, Dimitrius Christofias, e especialmente do Partido Comunista Português (PCP) que além de várias dezenas de líderes sindicais, importantes intelectuais e dirigentes de movimentos sociais, recolheu 48 assinaturas de membros do Parlamento Europeu. A solidariedade internacional representa um extraordinário incentivo que nos motiva ainda mais no combate ao fascismo. Venceremos!”.
Leia, abaixo, o Manifesto em português ou clique aqui para mais versões
MANIFESTO INTERNACIONAL CONTRA O FASCISMO NO BRASIL
Nós, mulheres e homens de várias partes do mundo comprometidos com a Democracia e os Direitos Humanos, expressamos o mais profundo repúdio ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro, que disputa o segundo turno da eleição presidencial no Brasil no próximo 28 de outubro.
As posições que o candidato tem sustentado ao longo de sua vida pública e nesta campanha eleitoral são calcadas em valores xenófobos, racistas, misóginos e homofóbicos.
O candidato de extrema-direita defende abertamente os métodos violentos utilizados pelas ditaduras militares, inclusive torturas e assassinatos.
Tais posições atentam contra uma sociedade livre, tolerante e socialmente justa.
A decisão que o povo brasileiro tomará no segundo turno das eleições presidenciais constituirá uma escolha de transcendental importância entre a liberdade e o pluralismo e o obscurantismo autoritário, com impactos duradouros não só para o Brasil mas para toda a América Latina e Caribe e o mundo.
Conclamamos as brasileiras e brasileiros a refletirem sobre a gravidade deste momento histórico.
Entre a democracia e o fascismo não pode haver neutralidade!