Familiares suspeitam que vigilantes executaram jovens na área do Coquilho

Em depoimento à Polícia Civil ontem, familiares dos jovens Gustavo Feitosa Monroe, 18 anos; Joanderson da Silva Diniz, 17, e Gildean Castro Silva, 14, assassinados com tiros na cabeça, apontaram vigilantes de uma obra do ‘Minha Casa, Minha Vida’ no povoado Mato Grosso, na Zona Rural de São Luís como autores do triplo assassinato.

Ainda ontem, oito vigilantes, além de familiares das vítimas prestaram depoimentos na Superintendência Estadual de Investigação de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), que será responsável pela investigação do triplo homicídio.

Os corpos de Gustavo Feitosa Monroe, Joanderson da Silva Diniz e Gildean Castro Silva, foram encontrados na manhã de ontem (4), numa área de matagal próxima a uma das obras de um, dos três condomínios de casas ‘Minha Casa, Minha Vida’, em construção no Mato Grosso.

Os três jovens saíram de casa na manhã da quinta-feira (3), para catarem caranguejo numa área de mangue. De acordo com parentes das vítimas, eles costumavam passar na localidade – onde foram encontrados mortos – para chegar ao manguezal.

Após encontrar os corpos dos três jovens, moradores revoltados incendiaram dois ônibus que fazem o transporte dos operários e um almoxarifado de uma das construtoras da obra.

Moradores ainda bloquearam ruas do bairro com galhos para impedir a passagem de veículos.

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