
O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, afirmou, em entrevista exclusiva ao UOL, que o governo espera arrecadar R$ 150 bilhões com privatizações e venda de ações de empresas em 2020. A expectativa da equipe econômica, segundo Salim, é reduzir de 627 para 327 o número de empresas em que a União tem participação.
Correios fora da privatização
Salim Mattar afirmou ainda que os Correios não devem ser privatizados. “Os Correios estão no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) para estudos e não para serem privatizados. Se fosse [para privatização], os Correios estariam incluídos no PND (Plano Nacional de Desestatização”, disse.
Segundo ele, os estudos apontarão soluções para a empresa pública, como possibilidades de parceria com outras companhias, reorganização da estrutura ou melhorias de gestão.
Petrobras, BB e CEF fora das privatizações
Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão fora dos planos de privatização por determinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Sobre as críticas que o governo recebeu por tentar vender as empresas de tecnologia do governo, o secretario afirmou que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos contratou ainda em dezembro uma empresa privada para gerenciar seus dados em um contrato anual de US$ 110 milhões.
Fonte: jornalodebate.com.br , com informações da UOL.