SÃO PAULO, 26 JAN (ANSA)- Tragédias no Brasil: 1984, Cubatão – Devido a um erro humano, cerca de 700 mil litros de gasolina vazaram de um oleoduto da Petrobras e causaram um incêndio de proporções catastróficas na favela Vila Socó.
Estima-se que 500 pessoas tenham morrido, incluindo mais de 400 crianças. 1987, Goiânia – O dono de um ferro-velho encontrou, em um aparelho antigo de radioterapia, uma cápsula com pó branco e luz azulada. Curioso, mostrou à família e amigos. Mas a substância era cloreto de césio, que causou vômitos e tontura e, mais tarde, quatro mortes. Cerca de 120 pessoas foram contaminadas.
2000, Baía de Guanabara – Um vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo in natura da Petrobras atingiu a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). Um acidente com um navio petroleiro resultou no vazamento, que matou a fauna local e poluiu também o solo em vários municípios, como Magé.
2003, Cataguases – O rompimento de barragem na região de Cataguases (MG), despejou 520 mil mü de rejeitos compostos por resíduos orgânicos e soda cáustica. Os resíduos atingiram os rios Pomba e Paraíba do Sul, originando prejuízos ao ecossistema e à população ribeirinha.
2007, Miraí – Um rompimento de barragem de mineração na região de Miraí (MG) vazou 2.280.000 mü de água e argila. 2011, Bacia de Campos – Um vazamento de grande quantidade de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, criou uma mancha de 162 km², o equivalente à metade da Baía de Guanabara. 2015, Mariana – Uma barragem de rejeitos da companhia Samarco, no interior de Minas Gerais, se rompeu. Os resíduos avançaram sobre Mariana e cidades vizinhas, matando 19 pessoas e contaminando a bacia do Rio Doce, que abastece mais de 230 municípios no estado e em Espírito Santo. É considerada a maior tragédia em termos de danos ambientais no Brasil. (ANSA)